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O Gigante José Dirceu


José Dirceu de Oliveira e Silva nasceu em Passa Quatro, no Estado de Minas Gerais, no dia 16 março de 1946. Advogado, formou-se pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1983 e fez pós-graduação em Economia na mesma instituição. Foi Deputado Estadual de 1987 a 1991 (PT-SP), Deputado Federal de 1991 a 1995 (PT-SP), Deputado Federal de 1999 a 2003 (PT-SP) e reeleito Deputado Federal em 2003.
José Dirceu chegou em São Paulo em 1961 para trabalhar e estudar. Em 1965, iniciou o curso de Direito na PUC-SP, onde foi vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) no período de 1965-66 e, em 1967, presidiu a União Estadual dos Estudantes (UEE-SP), da qual é hoje presidente de honra.

Como líder do movimento estudantil durante a ditadura militar, foi preso no dia 12 de outubro de 1968, em Ibiúna (SP), durante a realização do 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). Ficou preso até setembro de 1969, quando teve sua nacionalidade cassada e foi banido do País.

Durante o exílio, trabalhou e estudou em Cuba. Em 1975, retornou ao Brasil e, até 1979, viveu clandestinamente no interior do Paraná, em Cruzeiro do Oeste, quando fez cirurgia plástica e adotou nova identidade. Dirceu retornou a São Paulo em dezembro 1979, beneficiado pela Lei da Anistia, para ser um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT).

Em 1986, foi eleito deputado estadual em São Paulo. Em 1989 foi um dos principais coordenadores da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva e da Frente Brasil Popular. Em 1990, foi eleito deputado federal por São Paulo.

Dirceu foi autor, juntamente com o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), do requerimento que criou a CPI que investigou o esquema de corrupção de Paulo César Farias na arrecadação de fundos para a campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Como representante do PT na CPI, foi figura fundamental para o levantamento das denúncias sobre o "esquema PC" e a apuração de irregularidades que levaram ao impeachment de Collor.

Em 1994, José Dirceu foi candidato ao governo do Estado de São Paulo pela Frente Brasil Popular, ficando em terceiro lugar. Após as eleições, passou a coordenar o Programa de Combate à Corrupção, proposto pelo Instituto da Cidadania, presidido por Lula.

Em 1995, José Dirceu assumiu a presidência do PT, com a tarefa de suceder Lula. Foi reeleito em 1997, em 1999 e em 2001, desta vez por meio de histórica eleição direta promovida pelo PT entre os filiados.

Em 1998 foi eleito novamente deputado federal por São Paulo. No processo legislativo, José Dirceu teve significativa participação na discussão da proposta de Reforma do Judiciário, na Comissão Especial que proferiu parecer sobre a Reforma da Segurança Pública e na Comissão da Reforma Política.

Entre outras publicações, José Dirceu é autor, ao lado de Wladimir Palmeira, do livro Abaixo a Ditadura - O movimento de 68 contado pelos seus líderes, lançado pela Editora Garamond em 1998.

Em 2002, José Dirceu foi reeleito deputado federal por São Paulo. Integrante da coordenação das campanhas eleitorais de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 1989, 1994 e 1998, José Dirceu assumiu em 2002 a importante tarefa histórica de ser o coordenador-geral da campanha de Lula à Presidência.

Durante reunião do Diretório Nacional do PT, em 7 de dezembro de 2002, em São Paulo, José Dirceu licenciou-se da presidência do PT para participar do governo do presidente Lula. Foi substituído pelo então deputado federal José Genoino (SP), vice-presidente nacional do PT.

No dia 1º de janeiro de 2003, José Dirceu foi nomeado pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República. José Dirceu licenciou-se do cargo de Deputado Federal eleito por São Paulo e assumiu a Chefia da Casa Civil, tendo como responsabilidades fundamentais da Pasta a articulação política do governo e a coordenação da ação governamental.

Em 16 de junho de 2005, Dirceu deixou o Ministério para responder às denúncias de corrupção feitas pelo presidente do PTB, Roberto Jefferson, nas quais ele seria um dos principais articuladores do esquema de corrupção denominado "mensalão".

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