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Fred Bruno, artista em ascenção, integra equipe técnica do "Encanto"

Do Alto do Seu Encanto, acaba de fechar com o artista plástico Fred Bruno a confecção do Cenário, veja abaixo alguns de seus trabalhos:



O PRESIDENTE, segundo Alexandre Cruz, nosso figurinista

"A idéia dos figurinos do espetáculo "Do Alto do Seu Encanto" é instigar cores e sensações de que a platéia se desloque pra um mundo paralelo da qual todos nos já fizemos parte... aquela região onde o impossivel acontece, as formas e sentires que se misturam naquele reino de encantamento que nos arrebeta... onde moram nossos heróis, nossos amigos imaginários, nossos poetas... onde exercitamos nossos sonhos..." Alexandre Cruz

PORTO SEGURO, segundo nosso figurinista Alexandre Cruz

"Para a concepção do Pai, o Porto Seguro busquei nas informações que o texto proporciona... O pai que também é mãe... isso possibilita um figurino mais bonachão. Pensei então em uma figura Fofa daquelas tipo urso de pelucia que dá vontade de abraçar... isso tudo num contraste com uma estétiuca mais formal... mais século passado..." "... mais ligada ao tradicionalismo o que impulsiona o público a ver que mesmo com toda doçura existencial, há um ser ligado a tradição, que tem medo do vôo, de usufruir da liberdade, com conscciencia plena..." "Mas ele também é um plantador de poesia o que posibilita brincar com o verbo na roupa (leia abaixo poema de Oscar Wilde)" Alexandre Cruz

PIXINGUINHA, segundo nosso figurinista Alexandre Cruz

"Como estou trabalhando com o irreal... estou buscando várias texturas que se revelam a partir de camadas de cores. de tecidos diferentes. Como o figurino é a segunda pele do ator e ele tem que realçar os seus valores ou a falta deles
estou seguindo essa linha mestra para a concepção dos figurinos do "Encanto", claro que sempre com o direcionamento de Valter e sua sensibilidade genuina."
Alexandre Cruz

O Poema estampado na Roupa de Porto Seguro

Loucos e Santos, de Oscar Wilde

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que 'normalidade' é uma ilusão imbecil e estéril.

(OSCAR WILDE)

Vitima de Bullying (Adolescente Perde Rim Depois de Ser Espancada por Colegas no DF)

Uma adolescente de 15 anos, aluna de uma escola pública do Gama, no Distrito Federal, perdeu um dos rins após ser espancada por duas colegas. As três garotas estudam na mesma turma. A vítima é conhecida por ser boa aluna e querida pelos colegas.
A adolescente está internada no Hospital Regional do Gama desde terça-feira, quando aconteceu a agressão. Apesar da lesão grave no fígado, a direção do hospital afirma que o quadro clínico é estável, sem risco de morte. As duas agressoras, que armaram uma emboscada a 200 metros da escola, foram suspensas. Elas voltam às aulas na segunda-feira.
- Uma segurava e a outra pisava no estômago dela. Portanto, a minha sobrinha perdeu um rim e parte do fígado. Deu início de hemorragia - conta o tio da vítima, Araílson Santos.
A rivalidade entre as garotas teria começado em abril. Na ocasião, a vítima foi ajudar uma amiga que estava sendo agredida pelas mesmas adolescentes.
- Mesmo que não seja uma agressão dentro da escola, fica difícil elas permanecerem juntas. São alunas da mesma turma. Então, a gente vai tentar - com a DRE - fazer uma transferência dessas alunas para outra unidade de ensino. Para que assim, elas tenham uma vida escolar normal - explica o diretor da escola Luiz Antônio Ferminiano.
A polícia investiga se as agressoras fazem parte de gangues na cidade. As duas foram encaminhadas para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e já foram liberadas.

Como uma Criança Amparense Vê o Porto Seguro

Recado Importante!

P..., quero alguem que tenha "certezas". Quero alguem que vá comigo fazer temporada na Espanha, a qq hora, qdo chamarem, não quando puder. Quero fazer teatro de rua aos pés da Torre Eiffel em Paris e rir. Só rir. Poder ir. Quero fazer o Encanto na Colômbia e apenas levar para lá o cenário, o elenco, a amizade e uma vacina contra malária e não dúvidas e dúvidas. Não, o tempo das dúvidas eu deixo pra quem fica, eu vou pro sonho!

E a Gripe Suína ataca o Reino do Encanto

O nosso ator Benegrud Alves, que interpreta o Pixinguinha acaba de saber que SIM, ele está com a Gripe Suína! 10 dias de isolamento. 10 dias de pesquisa caseira. Esse menino sempre quiz mesmo andar na moda... e já que essa é a tendencia fashion do momento, olha ele ai!

O Cenário
A Pseudo Maquete do Seu Encanto

Com os Sapatos e o meio Vermelho (mas o inicio da peça é com sapatos e o meio em azul)
Ai vc observa que os Sapatos viraram peixes.
Aqui de lado vc vê os detalhes dos Sapatos e a "grama" vermelha.
Você observa que aora a "grama" se transformou em Azul.
Você vê aqui que os Sapatos da foto anterior se viraram e deram lugar aos Peixes.
E aqui uma vista de cima, com Peixes e "grama" vermelha.

Missão do Fim de Semana, Obrigação Cinema, Pipoca, Referências e Reverências

O último discurso de “O Grande Ditador”

Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus... negros... brancos. Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!

Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!

Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!

O Porto Seguro de Pixinguinha

Alfredo da Rocha Viana é um viúvo de 38 anos, passou sua juventude morando na Zona da Ignorância, e está morando no Reino do Encanto á alguns anos, escolheu alí para criar seu filho. Agricultor de poesias, trabalha numa plantação do governo, mas tem em casa sua própria plantação de poetas, mas ele se dedica a plantar poetas que foram calados, perseguidos, censurados, impedidos de escrever por algum motivo, essa plantação é rara e valiosa. Depois que sua amada morreu, ele dedicou total e integralmente ao seu filho, que hoje completa 14 anos.
Ele é Porto Seguro apenas de Pixinguinha. Um pai superprotetor e que as vezes exagera no carinho com Pixinguinha. È feliz, porém está com medo de com as mudanças da puberdade, seu filho ficar distante dele, já que ele é seu unico companheiro e são muito unidos. Porto Seguro se arrepende de não ter lutado contra a ditadura ou em alguma guerra, mas onde ele morava (na Zona da Ignorância, na Zona Rural) essas informações não chegaram, isso quer dizer que ele não soube que o pais passava por isso naquele momento. Ele não é muito vaidoso, por ter sempre morado em Zona Rural não liga para aparência e é até descuidado. É um homem muito bom e honesto. Porto Seguro é muito saudosista e vive suspirando pelos cantos, saudades de quando seu mundo era diferente e até parecia melhor que o mundo de hoje.

O "novo" Pixinguinha do Do Alto do Seu Encanto


Pixinguinha, na verdade se chama Alfredo da Rocha Viana Filho, tem 13 anos, e hoje fará 14 à meia-noite. Filho de Alfredo da Rocha Viana e sua mãe faleceu quando ele ainda era muito pequeno, filho único, bagunceiro e serelepe. Pixinguinha não tem problemas com a falta de sua mãe, apesar de saber que falar dela ilumina o coração de seu pai. Pixinguinha é bom aluno, aprendeu muitas linguas na escola (dialétos) de seu mundo, ele está mega-ansioso, aprrensivo e cheio de espectativas sobre o que mudará em seu corpo com a chegada da puberdade. Ele é desinibido, questionador e está quase gordinho, mas sua grande caracteristica é o sonho. Pixinguinha é muito sonhador.

No dia em que morreu o Pixinguinha do Mundo Real

Pixinguinha morreu dentro de uma igreja, em Ipanema, no Rio de Janeiro, em 17 de fevereiro de 1973. Tinha ido batizar o filho de um amigo, depois de adiar por várias vezes o batismo por motivo de complicações no estado de saúde. É possível que não tenha resistido à emoção de ser padrinho do filho do amigo na hora do batismo quando então caiu fulminado por um enfarte. O pessoal da Banda de Ipanema, que saía pelas ruas em época de Carnaval, ao tomar conhecimento de sua morte, passou na porta da igreja onde o corpo de Pixinguinha estava sendo velado lá dentro. E naquele instante tocou como nunca o samba que homenageava o mestre. Os foliões cantavam num clima de alegria e tristeza o refrão: “Ô, lê, lê, ô,lá, lá, pega no ganzê, pega no ganzá...”

O Pixinguinha do Mundo Real

Alfredo da Rocha Viana Filho nasceu a 23 de abril de 1897, no Rio de Janeiro e cresceu ouvindo em casa a boa música dos chorões. Conhecida como "Pensão Viana", sua casa era freqüentada por músicos e foi neste ambiente que cresceu, ouvindo samba e choro a noite toda e tentando dedilhar as músicas em sua flauta de lata. Aos 14 anos já começava a fazer parte do cenário musical do Rio, e via seu nome aparecer na imprensa carioca. O apelido de Pixinguinha veio da junção de dois outros apelidos: Pizindim (pequeno bom em dialéto africano) e bixiguinha (por ter tido a doença variola, chamada também de bixiga).
Era o décimo-quarto filho de uma família musical. Seu pai era músico e vários de seus irmãos também. Ainda novo começou a acompanhar seu pai, flautista, em bailes e festas, tocando cavaquinho. Aos 12 anos fez a sua primeira obra, o choro “Lata de Leite” que foi inspirado nos chorões, músicos boêmios que depois de noitadas regadas a bebidas e música, tinham o hábito de tomar o leite alheio que ficava nas portas das casas... Aos treze, passou a estudar o bombadino e a flauta. Aos 17 grava as suas primeiras composições: “Rosa” e “Sofre Porque Quer”.
Aos 22 anos, Pixinguinha forma o grupo Os Oito Batutas, e tocavam na sala de espera do Cine Palais, faziam mais sucesso que os próprios filmes; participaram da Semana de Arte Moderna de 22, foram para Paris, onde a imprensa disse que eles "davam mais vida à Belle Époque parisiense". Posteriormente, em Buenos Aires, gravaram diversos discos na Victor, com sucesso de público e de crítica.
Pixinguinha gravou com Louis Armstrong (foto), grande nome de seu tempo. Nesta época, Pixinguinha já era visto como gênio, enquanto desenhava a fisionomia do que hoje conhecemos como choro, com a graça, o ritmo e o hábito do improviso. Ele muito pesquisou e realizou experiências com resultados surpreendentes.
O mestre não se deu por satisfeito, e se desenvolveu como arranjador e orquestrador, organizando diversas orquestras. Na década de 40, já com idade, deixou a flauta para dedicar-se ao sax tenor.
Vale ainda dizer que Pixinguinha agradou todos os níveis sociais, numa época em que o preconceito racial ainda imperava, os negros não eram aceitos em qualquer lugar e também o preconceito contra o "popular" ainda assolava a criação e o desenvolvimento da música popular brasileira. Assim, acabou conquistando grandes intelectuais do período. foi primeiro maestro-arranjador a ser contratado em uma época que a maioria dos músicos era amadora. Misturou a sua formação erudita basicamente européia com os ritmos negros brasileiros e a música negra norte-americana. Deu uma guinada no som do Brasil!! Trouxe um tempero, um sotaque nacional, marcou com classe e com estilo a nossa música.
Sua história se mistura com a própria história do rádio e da música nacional. É o grande mestre entre todos os outros grandes mestres que o Brasil já teve. Não é possível pensar em música nacional sem se curvar diante deste músico maravilhoso que morreu em 1973. O consolo que resta é saber que existem várias composições ainda inéditas, ainda pedindo para serem mostradas. Que seja feita esta vontade...que se mostre Pixinguinha...porque Pixinguinha é atemporal.....

Naturalidade Realista ou Classicismo Fantástico

No novo processo do "Encanto", ontém fiz o Grud (Benegrud Alves, ator) mergulhar no universo da interpretação, fiz ele falar do que é interpretar, de suas inúmeras formas e processos. Desenhamos olhares, desenhamos gestos, desenhamos sentidos, procuramos compreender o que difere "algo interpretado" de "algo encenado". Assistimos "Jogo de Cena", filme do Coutinho e brincamos, jogamos, pensamos. Grud saiu do nosso QG borbulhando comparações, idéias e conflitos... A abençoada crise de escolher entre o Natural e o Clássico, entre o Fantástico e o Real. Processos são Processos, e salve o processo!
Hoje assistimos Inimigo Meu, de Wolfgang Peteresen, uma inspiração para o Pixinguinha (personagem de Grud na peça), depois falamos mais de 1 hora sobre os paralelos do filme com o espetáculo. Traçamos idéias e voltamos ao assunto recorrente, "como interpretar alguém não humano, como pincelar, salpicar fantasia na fala, no diálogo, no gesto". Ir mais fundo, essa é nossa meta.

Desenho Animado para Adultos, Filme Politico para Crianças

No dia seguinte, reunidos Alexandre Cruz, o novo diretor de arte do "Do Alto do Seu Encanto" e seu diretor Valter Vanir Coelho, iniciaram com muitos rabiscos, discussões, exemplos e lembranças a confeccionar a nova "cara" do espetáculo. Alexandre como não tem tanto contato com o teatro de rua, foi muitas vezes interrompido por Coelho, pois o teatro de rua tem outra verve, as vezes um caminho muito singular, onde é obrigatório estabeler contato com o subconsciente repentino e imediato das pessoas. Mas Alexandre como grande artista que é, logo absorveu essa diferença dos palcos e desse papo festivo, calmo e borbulhante, nascia idéias lindas, sensiveis, fortes e realmente artisticas. O novo "Encanto" terá uma ligação mais clara com um mundo paralelo, será mais "desenho animado", terá mais sonhos e ilusões. "Temos que abandonar o concreto, o asfalto, o sêco, o duro..." assim concluiu Coelho. Assim concluiram os dois. No video, Alexandre mostrou "Yellow Submarine of The Beatles" e Valter colocou "Tempos Modernos" de Chaplin. Isso talvés significasse a mistura de mitos, de risos, da criança adulta de um com o adulto criança do outro. E isso assim continuará no próximo encontro.