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Fim e Glória de um Cavalheiro.


Seu filho Alfredo casou-se em janeiro de 1971. No ano seguinte, Betí ficou seriamente doente e foi internada no hospital. O coração de Pixinguinha, já fraco, não agüentou. Sofreu um enfarte, e foi parar no mesmo hospital que a esposa estava internada. Como o estado de Betí era mais grave do que o de Pixinguinha, pai e filho combinaram que todos os dias, no horário de visita, o compositor vestiria seu terno, seu chapéu, e levaria um buquê de flores para a esposa, que, alguns dias depois, mais precisamente em 07 de junho de 1972, aos 73 anos, morreu, sem saber do estado do marido.
Depois da morte de Betí, Alfredo Neto foi morar com sua esposa na casa do pai, para lhe fazer companhia. Em janeiro de 1973 nasceu o primeiro neto de Pixinguinha. Em 17 de fevereiro de 1973, Pixinguinha teve outro enfarte, durante um batizado no qual seria padrinho. Apesar de ter sido socorrido às pressas, Pixinguinha morreu ali mesmo, dentro da igreja, aos 74 anos.
Várias homenagens póstumas lhe foram prestadas, entre elas, a da Portela, que, no carnaval seguinte levou para a Avenida o samba-enredo O mundo melhor de Pixinguinha, com autoria de Jair Amorim, Evaldo Gouveia e Velha, que lhes rendeu o segundo lugar.
Pixinguinha escreveu, aproximadamente, duas mil músicas. Foi um dos mais férteis compositores da MPB.

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